Deixo aqui um "cheirinho" da primeira conversa relativa àquela que será, sem dúvida, a secção que mais prazer me dará publicar neste espaço...
Nuno Amieiro (NA): Professor, até que ponto faz sentido pensar-se em alterar a «configuração física» a um jogador para que este venha a ser algo mais do que aquilo que é? Isto é, no sentido, por exemplo, de o «engrossar» para ser mais resistente ao choque ou para ir ao encontro de um qualquer estereótipo corporal de defesa, médio ou avançado?
Vítor Frade (VF): Para começar é logo necessário reflectir sobre a designação que você está a utilizar, a expressão «configuração física». Por exemplo, diz-se muitas vezes o seguinte: “Aquele jogador não vai jogar porque tem um problema físico”. Será que quem diz isso está a querer dizer que lhe falta resistência ou qualquer outra coisa relaccionada com o físico? Não. Por isso, para mim, o que o jogador tem é um problema clínico. É preciso algum cuidado com a terminologia para que o entendimento das coisas seja um determinado. Em relação à sua pergunta, parece-me mais ajustado falar em morfotipo do jogador e, no meu entender, pensar-se em o alterar é uma asneira de todo o tamanho.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Não coloquei a totalidade da conversa apenas por ainda não me ter sido possível passa-la toda para o papel. E, infelizmente, ainda vai demorar uns dias até o conseguir. Até lá, é reflectir um pouco sobre o assunto...
ResponderEliminarI googled this man, very interesting!
ResponderEliminarSou Treinador de uma outra modalidade colectiva, e sou um Grande Admirador do SR. PROFESSOR Vitor Frade é UM GÈNIO.
ResponderEliminarSó tenho pena de nunca ter sido aluno dele. È uma Honra disfrutar das suas palavras, obrigado pelo seu blog.
Abraço